O início de um novo ano é sempre marcado pelo gostinho de “vários recomeços” e a volta às aulas é um deles!
O ano novo nos remete à expectativas e diferentes compromissos com nossas crianças, afinal as férias vão ficando para trás e um novo ano escolar é um desafio para toda a família! Nova rotina, novos aprendizados!
A euforia em comprar materiais novos, etiquetar tudo e até poder manuseá-los antes do retorno ao colégio é uma das partes deliciosas desse retorno.
Reencontrar amigos antigos, conhecer os novos, saber onde será a nova classe, quem é a nova professora, rever a do ano passado, enfim, tudo isso geram diferentes emoções em nós e em nossos filhos, até que…chega o momento de deixá-los por um período do dia!
Você já sentiu esse “gelinho” na barriga??
Esse sentimento que não sabemos definir de onde surgiu, como surgiu e nem como chama!
Vou confessar para vocês que apesar de toda a minha experiência em diversas adaptações que fiz com meus alunos, mesmo tendo a certeza de que eles ficam maravilhosamente bem, após os pais irem embora, quando deixei a Gigi, aos 7 meses, no berçário, senti toda essa angústia também!Nem eu mesma acreditava que
estava ali, próximo à porta da escola, tentando “decifrar” os barulhos que ouvia lá dentro da sala de aula.
Não era a educadora que estava ali naquele momento, era a mãe! E eu não consegui separar-me de mim mesma! Nem consegui controlar tudo aquilo que senti naquele momento!
Mesmo a diretora vindo me comunicar que estava tudo bem! Mesmo eu própria tendo visto ela entrar e ir à outros colos sem chorar, colos que não eram o meu! Mesmo tendo todas essas “provas” explícitas, fiquei imaginando “zilhões” de situações nas quais eu acreditava ser insubstituível!
Sim, é isso mesmo que você leram! E como não bastasse, fui trabalhar sem ter sequer almoçado porque fiquei “de plantão”, esperando que me chamassem! rs**
Tive a coragem de ir embora trabalhar e telefonar para confirmar se realmente, aquele choro que ouvi ao entrar no carro, não era o da Gigi!
Se dependesse do choro da Gigi, estaria esperando até hoje, esperando por 9 anos! rs** Que vergonha de mim! Hoje me lembro e rimos muito juntas! Eu e ela.
Que adaptação é essa? Uma adaptação muito mais dos pais e familiares, do que das próprias crianças que desde muito cedo são estudantes em potencial, pois as crianças são muito curiosas, observadoras e dispostas a aprender a cada segundo.
Eu, mãe, educadora, no meio de todas as minhas experiências e estudos sobre educação, vi “ afundar” todas as minhas certezas nas adaptações da Gigi e aprendi muito com todas elas.
E você? Você já sentiu tudo isso alguma vez também? Você já se adaptou ao novo ano?Como está sendo? O que está sentindo dessa vez?
Tente respirar fundo várias vezes e confiar no colégio escolhido e nos profissionais que nele trabalham, tente confiar em você e nas suas escolhas! Afinal você jamais escolheria um local onde não fosse bom suficiente para seu filho, não é mesmo? Mas principalmente, acredite que a educação é o 1º passo para um futuro melhor!
Um beijo! Até breve!
Cê
Ce, você conseguiu relatar um momento real que supera qualquer formação profissional, porque o sentimento de mãe é tudo isso: incondicional e absoluto. Mas…tenho certeza que esse momento e tantos outros que ainda viverá com sua Gigi, faz você ser essa profissional competente , pq te permite ter essa empatia com os pais, fortalecendo os vínculos. Texto Real, leve, com uma energia Boa. Parabéns!
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Obrigada Eliana pelas lindas palavras.Espero ajudar um pouco com esses textos.Ninguém sabe tudo…mas se nos unirmos , conseguiremos melhorar um pouco por dia.
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Gratidão pela visita , volte sempre e chame seus amigos.
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Excelente artigo da educadora, Cê! Realmente um misto de alegria e incertezas. Nossos filhos precisam sentir que escolhemos o melhor colégio, assim se sentem seguros. Parabéns , Cê!
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Exatamente Jô, temos que ajuda- los a serem mais fortes para enfrentar tudo que a vida nos oferecer!E fazerem a escolha correta, que é a do caminho do bem comum.bjs
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Gratidão pela visita , volte sempre e chame seus amigos.
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AMei seu post.
É sua cara Ce ❤
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Obrigada Dal querida!😘😘
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Dal gratidão pela visita , volte sempre e chame seus amigos.
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Sei bem como é deixar um filho na adaptação escolar sofri muito com isso ,pois meu filho Pedro chorava muito às vezes achava que não iria conseguir ser forte para deixa-lo,mas sabia que estava fazendo o melhor pra ele ,agradeço de todo coração todos professores que tiveram paciência com meu Pedro, hoje já com 10 anos no 5-• ano vai super bem…mas confesso ele demorou muitos pra parar de chorar ,hoje tiramos de letra.
Um pouco a culpa é minha adoro ficar com meu Pedro…
Obrigada à todos inclusive Acenildes e a Gigi que sempre iria pegar na mãozinha do Pedro pra ele parar de chorar …amigos do coração!!!!
Parabéns Cê muito sucesso…Beijos
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Obrigada Andreia por nos contar um pouco da sua história de mãe
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Andreia gratidão pela visita , volte sempre e chame seus amigos.
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Difícil essa adaptação, mas necessária!
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Gratidão pela visita , volte sempre e chame seus amigos.
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